vai, caminha por entre linhas que se entrelaçam com estrelas
e devagar enxerga a noite que se envaidece com a lua
que mingua de tanta saudade daquilo que não viveu durante o dia.
Em meio ao turbilhão em que me encontro
fujo para um deserto de pensamentos.
Acordo ao meio dia e
reconheço pelo menos meus olhos...
Minhas pernas correm atrás de braços,
que perdidos, tentam falar o que não podem.
Lábios,não existem mais.
Calaram-se por instantes intermináveis...
Vez ou outra assobiam um desafino tormento
onde a pele inteira rasga-se pela fadiga.
A existência presa na garganta.
fujo para um deserto de pensamentos.
Acordo ao meio dia e
reconheço pelo menos meus olhos...
Minhas pernas correm atrás de braços,
que perdidos, tentam falar o que não podem.
Lábios,não existem mais.
Calaram-se por instantes intermináveis...
Vez ou outra assobiam um desafino tormento
onde a pele inteira rasga-se pela fadiga.
A existência presa na garganta.
A poesia sou eu mesma
olhos grandes tristes sorridentes
que por vezes mesmo descontete
espera a tristeza passar
e volta a sorrir...
mesmo que seja a todo instante,
numa profusão de sentimentos
numa tempestade de momentos
vivo intensamente o que vier a ser.
me mostro me desnudo me entrego
me deixo levar.
reconheço,
mesmo metamorfoseando o universo
sou poesia incompleta
de palavras nada resta,
só meus olhos não podem calar
olhos grandes tristes sorridentes
que por vezes mesmo descontete
espera a tristeza passar
e volta a sorrir...
mesmo que seja a todo instante,
numa profusão de sentimentos
numa tempestade de momentos
vivo intensamente o que vier a ser.
me mostro me desnudo me entrego
me deixo levar.
reconheço,
mesmo metamorfoseando o universo
sou poesia incompleta
de palavras nada resta,
só meus olhos não podem calar
Eu transito entre a imensidão dos desejos
Entre o sim e o não e toda a permissividade da vontade.
Eu transito na ludicidade dos sonhos
burlando barreiras de conciência
e estrapolando a moral.
Eu transito por todo canto.
Onde passo,
deixo flores e espinhos
deixo laços de carinhos
deixo o meu abraço.
Eu transito na construção da vida
refazendo a cada dia um novo dia.
Tentativa e erro
Acerto quando não desejo.
Eu sou o tempo que passa.
Entre o sim e o não e toda a permissividade da vontade.
Eu transito na ludicidade dos sonhos
burlando barreiras de conciência
e estrapolando a moral.
Eu transito por todo canto.
Onde passo,
deixo flores e espinhos
deixo laços de carinhos
deixo o meu abraço.
Eu transito na construção da vida
refazendo a cada dia um novo dia.
Tentativa e erro
Acerto quando não desejo.
Eu sou o tempo que passa.
Eu fico a contemplar o horizonte que se torna tão distante
E a cada instante todos os momentos passam por minha mente.
Visualizo-os e perco o sentido de cada imagem.
Penso que enlouqueço, que não me resta nada...
Estou errada.
No fundo do poço sinto que tem água e que posso me recuperar.
Posso me alimentar de água,
Comer as folhas podres que se encontram na lama
Matar a sede.
Vestir-me de lama
E passear pela mata acompanhada de alegria.
E a cada instante todos os momentos passam por minha mente.
Visualizo-os e perco o sentido de cada imagem.
Penso que enlouqueço, que não me resta nada...
Estou errada.
No fundo do poço sinto que tem água e que posso me recuperar.
Posso me alimentar de água,
Comer as folhas podres que se encontram na lama
Matar a sede.
Vestir-me de lama
E passear pela mata acompanhada de alegria.
É vivo, meu coração.
Caminho pela estrada
E reconforto os mistérios no horizonte.
Meu caminho é de paz.
O amor padeceu num jardim misterioso.
E meu coração varre desesperado
Cada detalhe de intrépidas paixões.
Lavo com vassouras de penas brancas
A festa solitária dentro dele mesmo.
Meu coração
Está em festa.
Caminho pela estrada
E reconforto os mistérios no horizonte.
Meu caminho é de paz.
O amor padeceu num jardim misterioso.
E meu coração varre desesperado
Cada detalhe de intrépidas paixões.
Lavo com vassouras de penas brancas
A festa solitária dentro dele mesmo.
Meu coração
Está em festa.
um homem, ao meio dia, caminha pela estrada.
a passos largos, vem pelo meio de mansinho,
risca o chão e não esquece de ser o cidadão
que vai pra missa festejar.
embrutecido, o capiau parte para a luta
do próprio sangue só lhe resta
o pão que amassa pra fazer da força
a raça e enfrentar a fome.
desespero, angustia, delírio,
é assim que vive esse filho,
de um deus nosso senhor.
traçado por um caminho,
cercado de secos espinhos
sente na vida errante,
a procura o sentido de toda essa dor.
a passos largos, vem pelo meio de mansinho,
risca o chão e não esquece de ser o cidadão
que vai pra missa festejar.
embrutecido, o capiau parte para a luta
do próprio sangue só lhe resta
o pão que amassa pra fazer da força
a raça e enfrentar a fome.
desespero, angustia, delírio,
é assim que vive esse filho,
de um deus nosso senhor.
traçado por um caminho,
cercado de secos espinhos
sente na vida errante,
a procura o sentido de toda essa dor.
verde azul cinza do mar
vejo a chuva aproximar-se de mansinho
possuída pelo grito alegre do trovão
ouço a melodia das gotas que pairam no céu bailarinas serpentinas
sinto o vento forte que balança os cachos das árvores meninas
cheiro a terra molhada marcada pelo perfume do mar
saboreio o frio das águas vindas do céu...
e danço com elas.
vejo a chuva aproximar-se de mansinho
possuída pelo grito alegre do trovão
ouço a melodia das gotas que pairam no céu bailarinas serpentinas
sinto o vento forte que balança os cachos das árvores meninas
cheiro a terra molhada marcada pelo perfume do mar
saboreio o frio das águas vindas do céu...
e danço com elas.
entre noites e dias vindouros
passeio pela floresta cidade aberta
construindo caminhos perdidos no tempo
não tenho medo do escuro
parto em busca da luz
decido se as pedras surgirão aqui ou ali
penetro no meu sangue e percorro todo o planeta
assobio
as flores brotam como se fossem primavera
o sol acorda de mansinho e vejo o dia raiar
reinado de luz branca e amarela passeando em meu jardim
eu quero acordar de novo
preciso dormir pra acordar de novo e ver o dia raiar em sua majestade
e todas as manhãs eu vou dormir para acordar de novo e de novo de novo denovo...
uma maldição bendisan pra iluminar o dia.
passeio pela floresta cidade aberta
construindo caminhos perdidos no tempo
não tenho medo do escuro
parto em busca da luz
decido se as pedras surgirão aqui ou ali
penetro no meu sangue e percorro todo o planeta
assobio
as flores brotam como se fossem primavera
o sol acorda de mansinho e vejo o dia raiar
reinado de luz branca e amarela passeando em meu jardim
eu quero acordar de novo
preciso dormir pra acordar de novo e ver o dia raiar em sua majestade
e todas as manhãs eu vou dormir para acordar de novo e de novo de novo denovo...
uma maldição bendisan pra iluminar o dia.
O vento forte que balança folhas desembaraça meus pensamentos.
Palavras soltas ao vento são recuperadas a cada segundo.
Não tenho tempo. Tenho pressa. Tenho vontade de furacão.
Quero comer por dentro tudo que me aparece
palavras, sentimentos, poesia...
Cozinhar um a um com minha saliva ardente.
Degustar o mundo a fundo.
Palavras soltas ao vento são recuperadas a cada segundo.
Não tenho tempo. Tenho pressa. Tenho vontade de furacão.
Quero comer por dentro tudo que me aparece
palavras, sentimentos, poesia...
Cozinhar um a um com minha saliva ardente.
Degustar o mundo a fundo.
Nessas mal traçadas linhas
percorro o caminho
mais reluzente
que imagino conduzir.
Ora tremulo na corda bamba,
Ora me acalmo a contemplar o mar.
Traço caminhos na embriagues do momento
e reconheço em meus passos,
O natural
e descoberta
o instinto
o desconhecido
o mundo...
A beleza está no quotidiano do universo.
Porto da Barra...
num movimento rápido
um sentimento puro
o menino salta na areia
não perguntando nada,
apenas pegando
o que lhe é de sustento.
uma lata.de lata em lata,
enche um saco gigante.
e de lata em lata, passa por
toda gente,
levantando areia,
tocando no mundo com mãos,
meladas
de lata.pede socorro...grita,perturba, abraça,
parece um louco no meio
da praia,
infernizando a quem
não presta atenção em sua arte.
seu
desejo de arte.
sua solidão.
As pedras por onde piso não figuram ondas mortas.
Partem, quebram, molham-se entre festividades,
respiram a escuridão e a claridade.
O silêncio agora é meu companheiro mais saudável.
Vejo nuvens que clareiam o horizonte,
bailando como dragões que se enamoram.
Olho a terra e sinto meu coração.
Tremo com a velocidade da força que vem de dentro.
Sinto o vento. Que felicidade!
Partem, quebram, molham-se entre festividades,
respiram a escuridão e a claridade.
O silêncio agora é meu companheiro mais saudável.
Vejo nuvens que clareiam o horizonte,
bailando como dragões que se enamoram.
Olho a terra e sinto meu coração.
Tremo com a velocidade da força que vem de dentro.
Sinto o vento. Que felicidade!
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