Em meio ao turbilhão em que me encontro
fujo para um deserto de pensamentos.
Acordo ao meio dia e
reconheço pelo menos meus olhos...
Minhas pernas correm atrás de braços,
que perdidos, tentam falar o que não podem.
Lábios,não existem mais.
Calaram-se por instantes intermináveis...
Vez ou outra assobiam um desafino tormento
onde a pele inteira rasga-se pela fadiga.
A existência presa na garganta.
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